Esta crónica podia ser escrita de muitas formas, esta é apenas a que eu considero a mais pacífica.
Como é possível que alguém que apita há DEZ anos não saiba as mais elementares regras do jogo de futebol? Jogar a bola com a mão é livre directo, golos em fora de jogo não valem, e no pontapé de baliza a bola tem de sair da grande área e não substituído por um livre indirecto. Como é possível que alguém, que deve ser o responsável pelo bom desenrolar de uma partida de futebol, permita que os treinadores de uma equipa ofendam verbalmente miúdos de 12 anos da equipa adversária e permaneçam no banco preparados para ofender a claque com gestos obscenos? LAMENTÁVEL!
O jogo em si, teve quatro períodos distintos, passe a redundância. Um primeiro período de estudo mútuo e de adaptação ao sintético por parte dos Pezudos; um segundo período em que a classe da nossa equipa se sobrepôs à pressão constante do banco adversário sobre os “árbitros” , com três indivíduos exaltados algumas vezes dentro de campo, marcando 3 golos sem resposta. Depois do intervalo assistimos ao vingar da máxima “o crime compensa”. Medroso, o homem do apito deu um festival de arbitragem caseira até que a equipa da terra dos tapetes conseguiu o empate. Os últimos 15 minutos tiveram a duração de quase 24 minutos!! Depois de darem a volta ao resultado, os jovens arraiolenses deram uma lição de como se deve perder tempo, o estudante de arbitragem continuou a lição de incompetência, e os nossos Pezudos deram a lição de que os jogos acabam quando o apitador dá o apito final.
Joel Roque fez alinhar neste encontro: Pedro Roma, Alexandre Soares, Ricardo Arsénio, Tiago Franco (cap.), Vasco Avó, António Pinheiro e Pedro Correia (3 golos). Jogaram ainda Ruben Cabaceira, André Simões, Vasco Galego, Joaquim Godinho e Rodrigo Silva (1 golo). Ficaram de fora por lesão Miguel Tojo e Miguel Furtado.
Na próxima jornada os nossos Pezudos recebem a equipa da Geração Benfica/B.º de Sto. António “B”.
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